segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Camões (Signos de) - Luis Maffei

- é uma pequena edição (em tamanho e em número de exemplares, 100), de 2013; tem estado em destaque, numa prat. da Estante da Avó M. F., para «ir sendo lida» [...]
- «constrangeu» vê-la, há dias, na FNC, em saldo [...]

- escreve L. M., no «prefácio»:
"No intervalo de um encontro acadêmico, Sérgio Nazar David e eu conversávamos sobre têmperas, gestos e signos. Chegamos, não me lembro bem por que motivo, a Camões, cujo signo, já que se desconhece a data do seu nascimento, é ignorado, mas cujos signos são lidos, bem e mal, há tempos. [...]"
- só L. M. concretizou a proposta da escrita de um poema para cada hipotético signo de C.

Recorte inicial do escrito «sob» o signo de Aquário:

As mãos se erguem desde o fundo da terra e
canto - é preciso guiar a
travessia o medo é preciso
o mundo a guerra
não
a Terra e seus umbrais

não me falta
não faltaria
honesto estudo nem
muitas linhas na água  e no céu
engenho
a orientar mil pares de vocações:
ou se aprende a mudança ou
isto é novo ou
sejam léguas com farrapos no corpo
barcos transparentes mais
engenho
coisas juntas 
de futuro a debicar com corpo
inteiro e seus
farrapos - é preciso guiar
o vento
venta
não há tempo quando a mim se abre apenas
tempo a propiciar-se por mãos núbeis:
então é paz quem move estrelas
(e outros sóis)
então amor conduz planetas
o tempo não existe porque é novo o tempo a
era a justa
ideia a mente que não vê menos que atua
[...]

Luis Maffei, signos de Camões, Companhia das Ilhas, 2013 pp. 36-38


terça-feira, 5 de janeiro de 2016

UTOPIA (500 anos de)

- artigo do Público (1.º de uma série) que também é Roteiro para releituras (mais tarde?)

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